8 métodos de controle de estoque

Lexos

-

24 de junho de 2024

Atualizado em 15 de julho de 2024

Para ter um e-commerce ou um marketplace rodando perfeitamente, você precisa conhecer quais são os principais métodos de controle de estoque e escolher aquele que melhor se encaixa com seu negócio.

A gestão do estoque influencia diretamente na saúde financeira da empresa, além de impactar na eficiência do fulfillment. Este, por sua vez, está relacionado com a satisfação do cliente.

Isso porque um estoque bem gerenciado garante que os pedidos sejam atendidos de forma ágil e corretamente, evitando atrasos, falta de produtos ou entregas erradas.

Por outro lado, o método de controle de estoque escolhido para sua empresa também pode evitar o acúmulo de mercadorias. 

Essa situação representa custos desnecessários e capital parado, que impede o uso mais adequado dos recursos financeiros da empresa em outros setores mais necessários.

Então, para você não ficar com dúvidas, continue acompanhando este conteúdo para conhecer as vantagens e desvantagens dos modelos.

Quais são os métodos de controle de estoque?

Principais métodos de controle de estoque
PEPS (FIFO): prioriza a venda dos produtos mais antigos. Reflete o custo real de aquisição, porém não considera a variação de preços.
UEPS (LIFO): prioriza a venda dos produtos mais novos. Gera menos impostos, mas não é preciso quanto aos custos reais.
PVPS (FEFO): vende primeiro os produtos com menor prazo de validade ou mais perto de expirar, evitando perdas por vencimento.
Curva ABC: classifica os produtos de acordo com sua representatividade nas vendas e permite focar recursos nos itens mais importantes.
Custo Médio: calcula um valor médio para os produtos, suavizando a variação de preços e facilitando o controle financeiro.
JIT: a produção ou a entrega acontecem sob demanda, visando minimizar o espaço do estoque.
Preço Específico: atribui o exato custo de aquisição a cada unidade em estoque, proporcionando maior precisão no cálculo de custos e margens.
Estoque de Proteção: mantém um nível adicional de itens para proteger contra imprevistos e variações de mercado.
Lexos-Principais métodos de controle de estoque-Mini-infográfico-Autores GS2 Marketing-Divulgação

1- PEPS

Entre os métodos de controle de estoque, o PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) está entre os mais conhecidos. Em inglês, ele é chamado de FIFO (First In, First Out).

Ele é bastante utilizado por empresas que comercializam produtos perecíveis, como alimentos, bebidas e medicamentos, porque possuem prazo de validade. Dessa forma, o gestor evita a perda de produtos, que causam um prejuízo para a empresa.

O método PEPS consiste na venda prioritária dos produtos mais antigos no armazém. E, para que isso seja possível, o estoque é organizado em ordem cronológica.

Mas, como este tipo de controle reflete apenas o custo real de aquisição das mercadorias, não considera a variação dos preços ao longo do tempo.

Para obter um lucro maior, é necessário que a empresa reajuste os preços, o que pode causar o pagamento de impostos mais altos.

2- UEPS

Já o método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) funciona de forma oposta do PEPS. Em inglês, recebe o nome de LIFO (Last In, First Out).

A preferência da venda nesta abordagem é para as mercadorias mais novas, até que todos os itens do lote se esgotem. 

Por causa dessa característica, o modelo é preferido por empresas que trabalham com produtos duráveis, como roupas, eletrônicos e eletrodomésticos, que têm a capacidade de permanecer mais tempo no estoque sem sofrer avarias.

Esse tipo de controle de estoque gera um retorno maior para as empresas, porque permite que os produtos adquiridos com custo menor sejam vendidos pelo mesmo valor dos itens mais caros, com os preços atuais.

Com isso, existe uma redução da margem de lucro, que implica na diminuição de impostos.

Mas, por não considerar o preço real de aquisição dos produtos, o UEPS não é um dos métodos para controle de estoque mais precisos, já que considera apenas os valores do mercado.

3- PVPS 

Outro método de controle de estoque bastante utilizado por empresas que trabalham com produtos perecíveis é o PVPS (Primeiro a Vencer, Primeiro a Sair), ou FEFO em inglês, que significa First Expire, First Out.

Esta metodologia consiste na venda de produtos que têm a validade mais curta, ou mais próxima de vencer, que podem estragar se permanecerem por tempo prolongado no estoque. 

Mas, não significa, necessariamente, que estas mercadorias foram as primeiras a entrar no estoque.

Portanto, o PVPS ajuda a minimizar as perdas e maximizar a rotatividade do estoque, além de garantir que o produto chegue ao consumidor com qualidade.

Outro benefício desta abordagem é que permite um controle real sobre os custos e os lucros das mercadorias. 

Mas, para utilizar este método, é necessário um controle mais rígido do estoque, para catalogar os produtos corretamente e acompanhar os prazos de vencimento.

4- Curva ABC

O Sistema ABC é um método de controle de estoque que se baseia no volume de vendas de acordo com a rotatividade das mercadorias.

Para isso, ele divide os produtos em 3 classificações:

  • A: representam os produtos mais vendidos;
  • B: são os produtos de importância média;
  • C: possuem menos valor financeiro para a empresa.

Como os itens da categoria A possuem uma rotatividade ou um volume de vendas maior, o gestor destina uma parte maior do armazém para estas mercadorias, além de investir uma porcentagem maior na sua compra.

Portanto, o método ABC garante que os produtos que são a principal fonte de lucro para a empresa nunca esgotem, o que contribui para o sucesso do negócio.

5- Custo Médio

Diferentemente dos outros métodos de controle de estoque vistos até agora, o Custo Médio, também chamado de MPM (Média Ponderada Móvel), promove um equilíbrio financeiro para a empresa.

Isso acontece porque encontra um valor médio para a venda dos itens, que é atualizado sempre que há um novo fornecimento de mercadorias ou alta dos preços. No entanto, o cálculo é feito somente para os novos produtos.

Para encontrar o valor, é necessário dividir o preço total dos produtos no armazém pelo número total de mercadorias em estoque. 

Assim, a diferença entre os preços de aquisição das mercadorias e as variações do mercado ao longo do tempo são suavizadas. Isso evita que o custo final do produto fique muito distante da realidade.

6- JIT 

JIT é a sigla para Just In Time. Em português, o termo pode ser traduzido para “No Tempo Certo”. Este modelo consiste na produção ou na entrega dos produtos apenas quando ocorrem vendas.

Ele é utilizado para evitar o acúmulo de mercadorias no armazém e o estoque parado, que prejudica a saúde financeira da empresa.

Por isso, não é indicado para produtos que possuem alta rotatividade. Ele é mais indicado para mercadorias com ticket médio elevado e baixa procura.

Contudo, também é bastante utilizado para empresas que possuem pouco espaço para armazenamento e precisam otimizar o uso do seu estoque.

É por meio deste método que as empresas conseguem realizar a venda sem estoque ou com um estoque mínimo necessário para atender as demandas imediatas.

Portanto, é necessário que o gestor possua um controle mais rígido do que outros métodos de controle do fluxo de estoque e vendas, para que os itens cheguem no momento certo e as entregas sejam realizadas dentro do prazo.

7- Preço Específico

Este método de controle para estoque considera o custo real de aquisição de cada item, para que o gestor tenha máxima precisão sobre o valor dos produtos no armazém.

Dessa forma, é possível saber as despesas reais da empresa e se a venda da mercadoria está gerando o lucro esperado.

Por exemplo, é possível analisar custos, definir orçamentos, realizar projeções de vendas e redefinir estratégias de precificação, armazenamento e compra.

Então, além de permitir que o gestor acompanhe o histórico de custo de cada produto, facilita a tomada de decisões baseada em dados reais. 

No entanto, o método de Preço Específico também exige um controle mais rígido das entradas dos produtos, registrando os detalhes da negociação, para facilitar sua rápida identificação no armazém.

8- Estoque de Proteção

Por último, temos o Estoque de Proteção, também chamado de Estoque Isolador, que é bastante utilizado para antecipar e prevenir que imprevistos interfiram na cadeia de suprimentos.

Mas também serve para proteger as empresas das altas dos preços em mercadorias com ticket médio mais elevado ou que sofrem variações de preço bruscas.

Dessa forma, as empresas armazenam produtos com a quantidade necessária para suprir a demanda regular, com o adicional de uma margem de tolerância.

Portanto, este método de controle de estoque garante a continuidade das vendas em qualquer cenário, sem que isso prejudique a saúde financeira do negócio, cumprindo com os prazos de entrega.

Mas, para implementar esta metodologia, é necessário que a empresa tenha conhecimento sobre as sazonalidades e acompanhe as flutuações do mercado, para definir o nível ideal do estoque.

Como otimizar seu método de controle de estoque?

Agora que você já conhece quais são os principais métodos de controle de estoque, está na hora de conhecer a melhor forma de gerenciar sua operação de vendas online.

O Lexos Hub é uma plataforma integradora de marketplaces e e-commerces, que permite um controle mais eficiente e otimizado de anúncios, notas fiscais e separação de produtos.

O mais interessante é que possui um método de controle de estoque permanente, isto é, atualiza os itens em tempo real, para auxiliar o gestor a:

  • Monitorar os níveis de estoque;
  • Receber alertas sobre produtos com poucas unidades;
  • Gerar relatórios sobre o desempenho do estoque;
  • Sincronizar o estoque em diferentes canais de venda;
  • Garantir o fluxo de rotatividade dos produtos;
  • E muito mais!
Como o Lexos Hub auxilia o controle de estoque? Integração com as principais plataformas: O Lexos Hub integra loja física, e-commerce e marketplaces, permitindo um estoque único atualizado em tempo real. Exportação automática de estoque para novas contas em plataformas de vendas, evitando erros e otimizando tempo. Integração de loja física e online: Possibilidade de integrar lojas físicas e digitais para controle centralizado e eficiente, facilitando a transição para vendas online. Gestão Multi-CNPJ: Cadastro de produtos em um banco de dados único para múltiplas lojas, controle de estoques separados ou conjuntos, transferências entre lojas e escolha de CNPJ para faturamento. Gestão de estoque e devolução: Sistema inteligente que atualiza estoque automaticamente, inclusive devoluções, emitindo NF-e na entrada e saída de pedidos, e identificando pendências. Gestão de anúncios: Controle de estoque preciso para evitar anúncios de produtos indisponíveis, com atualização automática pós-venda em todas as plataformas integradas. Dashboard com análises: Oferece análises detalhadas de vendas, custos, Curva ABC de produtos, devoluções, pedidos realizados, produtos mais vendidos e lucro por item para otimização do estoque e investimentos.

Que tal conversar com nossos especialistas e conhecer mais sobre o Lexos Hub?

Integre e-commerces e marketplaces e controle tudo em um único lugar! Pedidos, anúncios e expedições. Fale conosco