E-commerce para indústria: passo a passo para criar e alavancar as vendas

Lexos

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6 de maio de 2024

Atualizado em 5 de junho de 2024

Se você está procurando por uma forma de alavancar as vendas da sua marca, deve aprender mais sobre o e-commerce para a indústria, porque uma loja virtual tem o potencial de ser encontrada por milhões de consumidores nos sites de pesquisa.

O modelo de negócios D2C (Direct to Consumer) permite que as indústrias, que antes dependiam de distribuidoras, atacadistas e varejistas, vendam diretamente para o consumidor final.

Em outras palavras, permite que as empresas melhorem o alcance do seu público, não só por vender diretamente a ele, mas também por utilizar os canais de vendas online.

A grande vantagem de vender pelos comércios eletrônicos é poder criar anúncios para que seus produtos impactem compradores em potencial, aumentando as chances da efetivação da compra.

E isso pode ser feito tanto nos buscadores, como Google, Bing e Yahoo, quanto nas redes sociais, como Meta Ads (Facebook e Instagram), Twitter Ads (novo X) e TikTok Ads.

Evidentemente, também é possível melhorar a visibilidade do seu e-commerce, assim como dos seus produtos, aplicando técnicas de SEO. Dessa forma, suas páginas podem ocupar as primeiras posições nas ferramentas de buscas, ou seja, é possível impulsionar seu negócio de forma orgânica.

Contudo, o ideal é que você combine as duas estratégias (buscas pagas e orgânicas) para otimizar sua operação online.

Enfim, o e-commerce para indústria tem um potencial grande de otimizar as vendas. No entanto, você precisa ficar atento a alguns detalhes e seguir algumas dicas que podem melhorar seus resultados.

Continue sua leitura para conferir um passo a passo e entender como montar um e-commerce, com foco em se destacar da concorrência e expandir seu negócio.

Passa a passo para montar um e-commerce para indústria

Para começar a vender ao consumidor final, é necessário facilitar a busca da sua empresa por esse público, e a melhor forma de fazer isso é investindo em canais de venda online, como o e-commerce.

Então, veja quais são os passos para criar um e-commerce:

Infográfico de como montar um e-commerce lucrativo, dividido entre 7 seções principais.

Custo do e-commerce

A indústria deve investir na criação de um e-commerce de acordo com seu tamanho e capacidade de venda, justamente para conseguir suportar o tráfego de usuários na plataforma. 

Para conseguir se planejar melhor, você pode seguir alguns parâmetros:

  • Para microempresas (MEs), que têm o faturamento anual de R$ 81 mil a R$ 360 mil, o investimento varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil ;
  • Para empresas de pequeno porte (EPPs), com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões, o investimento deve ser de R$ 50 mil a R$ 500 mil;
  • E para empresas de grande porte, que faturam acima de R$ 4,8 milhões por ano, o investimento deve ser realizado conforme a necessidade. É possível que invistam menos de R$ 200 mil ou milhões de reais. O valor depende do tamanho do projeto.

Esses valores consideram o pagamento do plano de hospedagem, a criação do e-commerce, a manutenção da plataforma, o salário dos funcionários responsáveis, entre outros. Portanto, se refere a um investimento anual.

Plano de hospedagem

Um plano de hospedagem permite que os usuários encontrem seu site, ou seja, garante um espaço na Internet para sua empresa. Então, é importante que você assine um plano de um provedor confiável.

Além disso, você deve avaliar quais são as vantagens de cada um e se disponibilizam os recursos que você precisa para manter seu e-commerce funcionando de forma eficiente.

Em seguida, deve escolher o domínio do seu e-commerce, isto é, o endereço eletrônico, a url do site, que permite que as pessoas acessem sua loja. 

Uma dica é definir um nome curto, ao mesmo tempo que remete à identidade da marca, ao segmento ou aos produtos. Isso vai facilitar os resultados de buscas nas páginas de pesquisa.

Plataforma de e-commerce

Depois, você deve pagar uma plataforma de e-commerce para a indústria, e, agora, de fato, sua loja virtual começará a ser construída.

Existem vários planos de assinatura com recursos diferentes. O custo varia de acordo com as funcionalidades, quantidade de integração com outras plataformas e a quantidade de visitantes que suportam receber:

  • MEs conseguem contratar planos de até R$ 500 por mês;
  • EPPs podem contratar planos que variam de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil mensalmente;
  • Em grandes empresas, a mensalidade pode custar acima de R$ 10 mil.

Logística

Agora que você já criou sua loja virtual, deve pensar nos outros elementos que fazem parte da operação de vendas, como é o caso do fulfillment. Este é o processo que abrange todas as etapas desde a efetivação da venda até o envio do produto ao comprador.

Por isso, é muito importante definir um sistema logístico que seja condizente com a capacidade de atendimento, de produção e de entrega.

Nesse processo também é importante considerar a logística reversa, que se refere ao processo contrário, ou seja, do consumidor para a empresa. Isso pode acontecer devido à troca de produtos, cancelamento de pedidos ou coleta de resíduos e embalagens.

Então, você pode estruturar um setor de logística dentro da sua empresa ou contratar uma empresa especializada que ofereça esse serviço. Também é possível cuidar dos processos internos e recorrer a parcerias para terceirizar apenas o transporte.

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Métodos de pagamento

Outro ponto importante é configurar os métodos de pagamento no seu e-commerce para a indústria. Lembre-se que você deve escolher as formas de pagamento que atendam às necessidades dos seus clientes, estimulando a conclusão da compra.

Portanto, além dos métodos tradicionais, vale incluir métodos mais novos, como os aplicativos de pagamentos e carteiras digitais.

De qualquer forma, é necessário integrar uma plataforma de gateway (pagamentos), para garantir que as transações sejam feitas de forma segura e as informações dos clientes fiquem protegidas. 

Assim, você estará respeitando as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para e-commerce, no que diz respeito à coleta de dados, tratamento, armazenamento e uso.

Cadastro de produtos e páginas

O cadastro dos produtos, assim como a criação das páginas das mercadorias e institucionais, faz parte da criação de um e-commerce para indústria e de qualquer outro tipo de negócio.

A descrição dos produtos deve ser bem detalhada, com informações reais e relevantes, para que o consumidor tenha a certeza de que está comprando o item certo. 

Esse cuidado também permite que sua página seja encontrada pelas pessoas que estão pesquisando por esse tipo de mercadoria.

Além das páginas dos produtos, é essencial que todo e-commerce crie as páginas principais, que são: Página Inicial, Contato ou Suporte, Quem Somos, Perguntas Frequentes (FAQ) e Política de Privacidade.

Canais de atendimento

Também é essencial que seu e-commerce tenha um setor de atendimento bem definido, cujos canais de contato sejam de fácil acesso para os usuários. 

Essa etapa pode proporcionar uma experiência boa ao cliente, que pode ajudar a fidelizá-lo, mesmo que ele tenha se deparado com algum problema.

De acordo com a pesquisa E-commerce Trends 2024, 34% dos consumidores preferem comprar em sites que já fizeram uma compra anteriormente. Afinal, já conheceram a marca e confiam nela.

Portanto, os colaboradores devem ser bem treinados para lidar com qualquer tipo de situação, informando corretamente os clientes, além de oferecer respostas no menor tempo possível e de fato conseguir ajudá-los.

Dicas para alavancar suas vendas

Experiência do consumidor

Tenha em mente que a experiência do consumidor é decisiva para o cliente recomendar sua empresa para outras pessoas, avaliar a experiência do atendimento na Internet e realizar novas compras no futuro.

Então, para garantir que ele fique satisfeito com sua compra, você deve prestar atenção em alguns pontos:

Mini infográfico que aponta o que deve ser observado para o e-commerce para indústria ter bons resultados.

Estratégia de marketing

Para ajudar a alavancar suas vendas, você pode adotar estratégias de marketing que melhoram a visibilidade do seu negócio e, assim, atrair um público maior.

Algumas plataformas de e-commerce disponibilizam ferramentas de SEO, para que seu site consiga obter posições melhores nos buscadores. Caso não tenha, o programador ou um especialista deverá fazer as devidas configurações, utilizando técnicas de otimização e legibilidade.

Além disso, investir em anúncios é uma forma de aumentar o alcance do público, seja pela quantidade de compradores em potencial ou pela variedade de plataformas em que suas campanhas podem aparecer. 

Você também deve considerar investir em um profissional social media para cuidar das mídias da empresa, respondendo e interagindo com o público, para garantir uma presença online e tornar sua marca mais memorável para os consumidores.

Análise de dados

A análise de dados é fundamental para impulsionar o sucesso do e-commerce. Ao utilizar ferramentas especializadas, ou as funcionalidades do dashboard de um hub de integração de marketplace e e-commerce, a empresa consegue acompanhar de perto o desempenho do seu negócio online.

Dessa forma, é possível identificar áreas de oportunidade e tomar decisões embasadas em informações concretas para aprimorar a operação.

A coleta de dados se torna mais qualificada porque a Internet permite rastrear a jornada do consumidor, que de outra forma não seria possível. As ações de marketing também podem ajudar a marca a compreender melhor seu público e o mercado, para retirar insights valiosos e aplicar em suas estratégias.

Tudo isso ajuda a entender alguns pontos, como:

  • Quais produtos são mais procurados?
  • Quais produtos são mais vendidos?
  • Quais páginas têm maior taxa de retenção?
  • Quais produtos são mais rentáveis?
  • Quais produtos têm maior taxa de devolução?
  • Quais anúncios são mais efetivos?
  • Quais variáveis são mais atrativas?

Para implementar com sucesso o monitoramento de dados, é necessário definir os objetivos da empresa e identificar quais informações são relevantes para o negócio. 

A coleta dos dados deve ser seguida por uma análise aprofundada, para identificar padrões significativos e tendências que possam guiar as estratégias de e-commerce para sua indústria.

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Como utilizar um hub integrador de marketplace e e-commerce para indústria?

Para alavancar suas vendas, você pode contar com um hub que otimiza toda a sua operação online, como o Lexos Hub!

Com o hub de integração, é possível realizar uma gestão de anúncios mais completa, incluindo a configuração para criação automática de anúncios, permitindo a publicação de múltiplos anúncios por produto. 

Além disso, a ferramenta oferece análise de lucratividade antes da publicação, previsão automática de categoria e mais funcionalidades para quem trabalha com grade de tamanho e cor.

A plataforma também possibilita a publicação de anúncios com variação e criação de kits, com importação completa da grade. 

Para uma expedição mais eficiente, o hub integrador permite a automação do processo de emissão de NF-e e coleta da etiqueta de postagem e oferece uma lista de separação inteligente.

Também é possível visualizar os pedidos com pendências em tempo real e identificar o melhor procedimento para diferentes situações. 

Além disso, emite relatórios com o valor de devolução mensal e os produtos com maior taxa de devolução, facilitando a identificação das causas e a realização dos ajustes necessários.

Outra funcionalidade bem útil para os vendedores são os dashboards de Business Intelligence, que mostram análises de devoluções, produtos, vendas, custos da venda, concorrentes e palavras-chave. 

E um diferencial do Lexos Hub é que possibilita a gestão multi-CNPJ, que inclui controle de múltiplos estoques, transferência de pedidos, soma de estoques de lojas diferentes e a escolha de diferentes CNPJs para faturamento.

A solução disponibiliza integração com as maiores plataformas de e-commerce do mercado, assim como de marketplace, ERP e logística.

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Se você tem dúvidas de como o e-commerce pode afetar sua parceria com a cadeia produtiva, leia o conteúdo: O dilema da indústria sobre as vendas online